segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Lenda da Nª Sª do Salto - Aguiar de Sousa
Este local, de beleza paisagística particular, está envolto
numa lenda.
Conta a lenda que numa certa manhã de nevoeiro, um cavaleiro
perseguia um veado (também há a versão que refere uma lebre), no alto da “Boca
do Inferno” (visto numa das fotos). O veado seria o diabo que fugia em direção
do abismo, enganando o cavaleiro e levando-o à morte.
Quando o cavaleiro se apercebeu, já era tarde. Foi então que
o cavaleiro evocou a santa dizendo “Nossa Senhora do Salto, me salve”.
Quando o cavaleiro se apercebeu, já era tarde. Foi então que
o cavaleiro evocou a santa dizendo “Nossa Senhora do Salto, me salve”.
E assim a Nossa Senhora salvou o cavaleiro, já que cavalo e
cavaleiro conseguiram saltar para a outra margem. O chão tinha ficado mole como
cera, resultando daí cinco marcas impressas próximas umas das outras, ainda
hoje visíveis já por meio do silvado.
Em homenagem e reconhecimento à Nossa Senhora, o cavaleiro
agradeceu o milagre mandando erguer uma pequena capela e uma pequena imagem da
Senhora do Salto.
Há quem diga que aquela imagem da Nossa Senhora foi aí
encontrada numa gruta, por umas crianças enquanto pastoreavam o gado. Levada
para a igreja três vezes, por outras tantas ela voltava a ser encontrada na
gruta, pelo que o abade lhe edificou a capela decente onde apenas estava uma tosca
ermida.
Coordenadas GPS: Lat: 41° 7' 41.891" N Long: 8° 26'
1.357" O
Torre de Aguiar de Sousa - Rota do Românico - Vale do Sousa
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Esta torre faz parte da Rota do Românico do Vale do Sousa, e foi lá que retirei este texto: "O Castelo faz parte da história da Reconquista Cristã, tendo sido atacado, em 995, por Almançor.
Liderou uma Terra no processo da reorganização do território, decorrido ao longo do século XI, e um Julgado, no século XIII.
A sua implantação revela as preocupações defensivas empregues na construção, por ser de difícil acesso e rodeado de montes mais altos que lhe retiram visibilidade. Os reis asturianos deram particular atenção ao Castelo de Aguiar de Sousa, que era parte integrante da rede defensiva do território nesta época.
A torre não deveria existir no século XII, embora a construção de torres de menagem no interior das cercas muralhadas seja normal na época românica.
O Julgado de Aguiar de Sousa foi um dos mais poderosos do Entre-Douro-e-Minho, acumulando uma considerável riqueza, sendo delimitado pelos rios Ferreira e Sousa e os afluentes Eiriz e Mesio.
O território deste Julgado estendia-se desde o Porto até às proximidades de Penafiel, incluindo todas as freguesias do atual concelho de Paredes, com a exceção de Recarei, além de mais 42 freguesias dos concelhos limítrofes, conforme o atestam as Inquirições de 1220."
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Breve história de Recarei - Paredes
Recarei é uma freguesia portuguesa do concelho de Paredes. A origem etimológica da denominação Recarei deriva de um nome de origem germânica, Recaredo (nome próprio de homem que hoje se escreve e pronuncia Ricardo).
Durante a Guerra Civil (1828-1834) em Portugal, Recarei foi um local de grande importância para as operações do memorável e longo Cerco do Porto que começou em Julho de 1832 e acabou em Agosto do ano seguinte.
A
excelente posição geográfica de Recarei tornava-a um ponto estratégico fulcral
nas ações de guerrilha e ataque ao centro populacional de maior importância
naquela região - a cidade do Porto.
Depois da vitória de D. Pedro IV, muitos
concelhos que apoiaram as forças miguelistas, foram imediatamente destituídos.
Aguiar de Sousa fora um desses concelhos, deixando a freguesia da Sobreira
pertencente à relação do Porto. Entretanto, o Doutor José Guilherme fez com que
Paredes fosse eleito a concelho, ao qual se juntaria a freguesia de Recarei,
após a desanexação da de Sobreira, no ano de 1856.
Frutuoso Álvares e Gaspar Pereira, dois abastados senhores
Sobreirenses, compraram boa parte destas terras ao mosteiro de Paço de Sousa em
1713. Por Decreto Régio no dia 27 de Novembro de 1855, viria a confirmação
oficial da constituição de Recarei a freguesia e a 1 de Fevereiro de 1856 seria
criada a Paróquia de Nossa Senhora do Bom Despacho.
Coordenadas GPS: 41.151572,-8.4071
quarta-feira, 19 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Breve história da Ermida de Nª Sª do Vale - Rota do Românico Vale do Sousa
Fica sito em Cête, concelho de
Paredes.
Segundo consta foi mandado
reconstruir por D. Diogo Fernandes de Almeida, grão-prior da Ordem de Malta. No
altar-mor, admira-se uma imagem de pedra da padroeira, Nossa Senhora dos
Prazeres, ou do Vale, peça que remonta, provavelmente, ao final do século XV.
A pintura mural ali patente é de
grande beleza artística, pela bidimensionalidade da figuração e pelo desenho
dos rostos dos anjos, executada em meados do século XVI, muito provavelmente entre
1530 e 1540, e atribuída ao pintor Arnaus, um dos mais interessantes
fresquistas do Renascimento Português.
Como curiosidades, refira-se que
a Senhora do Vale é considerada uma milagreira. As virtudes milagreiras estão
bem patentes em dois ex-votos do século XVIII expostos no interior do edifício.
O mais antigo, relata um milagre ocorrido em 1747, quando um emigrante
português no Brasil terá sido salvo de um cerco desde as sete da manhã às
quatro da tarde por parte de um grupo de indígenas, num sertão do Paraná,
graças à intervenção da Senhora do Vale.
O mais recente, datado de 1796, dá conta de
uma tempestade que se abateu sobre a embarcação onde viajava para o Brasil
Custódio Coelho Ferraz Moreira. Este natural de Cête é salvo do naufrágio por
obra e graça da Virgem do Vale que, após o pedido de patrocínio, fez chegar ao
náufrago um fragmento do mastro, no qual navegou durante três horas até ser
encontrado pelo piloto da barra do Porto da Figueira.
Coordenadas GPS N 41º
10' 33.39'' ,W 8º 20' 57.16''
Museu da Broa - Moinhos - Penafiel
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| Local muito bonito, a visitar em duas épocas distintas do ano: no inverno porque a água abunda, transmitindo movimento e vida; no Verão porque o sol e o verde tornam este local especial. O Museu da Broa é composto por diversos moinhos de água, situados ao longo do ribeiro da Trunqueira, na freguesia de Capela, Penafiel, que foram recuperados e hoje pode-se conhecer através deles as diversas fases de fabrico da broa desde a moagem do milho. |
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Breve história da Aldeia de Quintandona - Penafiel
A Aldeia de Quintandona, referida nas Inquirições de Afonso
III, de 1258, sob a designação de Quintana donega, situa-se em Lagares,
concelho de Penafiel, é uma das poucas aldeias típicas preservadas, cujas
construções são em pedra de lousa e de xisto, envolvida por belas paisagens
agrícolas.
A igreja da aldeia tem mais de 200 anos.
Todos os anos, no terceiro fim-de-semana de Setembro,
realiza-se a Festa do Caldo, festa típica onde se servem caldos tradicionais da
aldeia recriando um cenário das décadas de 1950 e 1960, nas quais o caldo era a
base da população rural portuguesa.
Coordenadas GPS N 41 08 01 W 8 22 49
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