sexta-feira, 10 de maio de 2013

Breves notas sobre o Mosteiro de S. João de Tarouca



Mosteiro de S. João de Tarouca
Foi, provavelmente, o primeiro estabelecimento cisterciense em Portugal.
A primeira pedra foi lançada a 30 de Junho de 1152 e a igreja foi consagrada a 18 de Junho de 1169.
Este Mosteiro, tal como o de Salzedas pertenceu á Ordem dos monges Bernardos e a ele anda ligado o nome de D. Afonso Henriques.
Obra colossal, de enorme valor arquitetónico e religioso. De extrema importância ao longo dos tempos, captou a generosidade dos fieis, príncipes e reis. Afonso IX de Leão, Rainha Santa, D. Sancho I, D. Afonso III, D. Diniz, D. Pedro, conde de Barcelos, D. Urraca e seu marido Pedro Anes, foram algumas grandes figuras a fazer importantes doações ao Mosteiro. Tinha herdades em muitas localidades e era padroeiro de várias igrejas, mas o maioria do seu colossal rendimento vinha-lhe da quinta de Mosteiró.
Em 1834 foi extinto por D. Pedro IV.
A história fala de um enorme mosteiro com um longo dormitório, ao norte, de mais de 150 metros de comprido, com muitas celas; corredores e salas a nascente; hospedarias e farmácia ao poente; a torre e a Igreja ao sul; no meio o grande e pequeno refeitório, a sala do capítulo e os claustros.
No centro do pequeno claustro, destinado aos hóspedes, tão elegante e artístico, erguia-se uma obra de arte, célebre pelos protestos que ocasionou a sua inauguração entre a comunidade monástica. Destoava daquela casa religiosa pelo seu flagrante realismo: era a fonte das sereias. Foi encomendada pelo Papa Pedro III, mas mesmo assim foi criticada pelo realismo das 3 sereias nuas de formas voluptuosas, seios nus, comprimidos por alvas e delicadas mãos a fim de os mamilos jorrarem, com mais força, a água cristalina.


Coordenadas GPS: Latitude: 40º59'40.31 N     Longitude: 7º44'48.54 W

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