segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Breves Referências ao Mosteiro de Pombeiro


Mosteiro de Pombeiro


 


 
Embora desde 853 haja referências a Pombeiro, como sendo uma das mais antigas instituições do género em Portugal, só em 1059 se encontram registos da fundação do Mosteiro de Pombeiro.

No entanto, só 1102, através de uma importante doação ao Mosteiro por parte de uma família poderosa e abastada ligada à Corte, os Sousões, o fez ganhar notoriedade.

Este mosteiro beneditino tornara-se um ponto de extrema importância também pela sua localização, já que situava no cruzamento de duas das mais importantes vias da época. Uma delas ligava o Porto a Trás-os-Montes por Amarante. A outra ligava a Beira a Guimarães e Braga, atravessando Lamego e o Douro em Porto de Rei.

Era por estes lugares que os reis se instalavam nas suas viagens e nos quais os peregrinos se albergavam e recebiam assistência.

O poder do mosteiro foi aumentando bem como o seu património, através de rendas e dízimos. Chegou a possuir 37 igrejas e a sua influência estendia-se até à região de Vila Real.

Durante os séculos XII e XIII o mosteiro sofreu grandes alterações, nomeadamente na sua fachada principal que se destinaria aos túmulos dos nobres da região. Hoje apenas restam dois túmulos românicos.

No séc. XVIII recebe o mosteiro novo impulso com a construção de nova capela-mor, o coro alto, o órgão, as numerosas obras de talha dourada, as duas torres que flanqueiam a frontaria e uma parte das alas monacais.

Como em muitos outros, com a extinção das ordens religiosas em 1834, o mosteiro de Pombeiro foi encerrado, interrompendo a sua época de glória.

Desde meados do século passado, o mosteiro tem sofrido grandes intervenções de requalificação, apresentando-se ainda hoje como um edifício imponente e de visita obrigatória, integrando a Rota do Românico do Vale do Sousa.


Coordenadas Geográficas: 41° 22' 58.091" N / 8° 13' 32.597" O


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