Em 14 de agosto de 1385, o rei D.
João I trava a batalha de Aljubarrota, que assegurou a independência de
Portugal e o proclamou rei.
O Mosteiro de Santa Maria da
Vitória, também designado Mosteiro da Batalha, resulta da promessa que D. João
I fez à Virgem Maria após a vitória naquela batalha.
Pensa-se que o início da
construção do mosteiro se deu um ou dois anos após a batalha, tendo-se
prolongado por mais de 150 anos.
D. João I doou-o à ordem de S.
Domingos, tendo estado na posse dos dominicanos até à extinção das ordens
religiosas em 1834.
O primeiro arquiteto foi Afonso
Domingues, a quem se deve a traça geral do monumento, tendo estado a gerir a
obra até à sua morte em 1402, altura em que é substituído por Huguet, com quem
já trabalhava nos últimos anos de vida.
Seguiram-se-lhes vários mestres e
arquitetos como Fernão de Évora, Mateus Fernandes e Miguel de Arruda, que foram
dando diferentes formas ao mosteiro, influenciados não só pelas suas
características pessoais, mas também pela maior ou menor disponibilidade
financeira, imposta pelos diversos reinados por que passou a sua construção.
Como curiosidade, refira-se que
desta imponente edificação fazia ainda parte um terceiro claustro construído no
reinado de D. João III. Foi incendiado pelas tropas francesas em 1810 e acabou
por ser totalmente demolido no séc. XIX, durante uma das remodelações do
mosteiro. A pedra remanescente foi usada na construção da Ponte da Boutaca,
próxima do mosteiro.
Coordenadas GPS » N 39º 39' 32.82'' ,W 8º 49' 33.57''