Uma foto capta factos. Por detrás de cada foto existe uma história. Com as minhas fotos, retalhos de história que cada local encerra.
domingo, 12 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
Bragança, o Castelo e a Lenda da Princesa
Foi D. Sancho I que fundou a
cidade de Bragança em 1187, embora só viesse a ter esse nome em definitivo em
1199, ano em que a libertou do cerco de Afonso IX de Leão.
Foi uma aldeia, denominada
Benquerença, mas foi também um importante povoado romano, ao qual foi dado o
nome de Julióbriga pelo imperador Augusto, em homenagem ao seu tio Júlio César.
O castelo de Bragança toma
especial importância como marco simbólico da presença e do poder do rei naquele
que era o mais longínquo território do reino.
Bragança foi elevada a cidade em
1466 por D. Afonso V e é hoje sede de distrito com o mesmo nome.
A lenda
Segundo consta, o castelo estava
à guarda de um nobre. Com ele vivia uma linda princesa, sua sobrinha, órfã.
Durante muitos e muitos anos, a
princesa recusou as propostas de casamento que incessantemente lhe iam chegando.
Ela tinha-se apaixonado por um jovem cavaleiro que, apesar de nobre, era pobre.
Ele havia partido fazia já 10 anos, prometendo vir rico e assim poder pedi-la
em casamento.
O tio, farto de ver a sobrinha
naquela longa espera, decidiu casá-la com quem ele entendesse. Arranjou-lhe um
nobre cavaleiro, seu amigo com quem a forçou a casar. Quando foram
apresentados, a princesa contou ao nobre que o seu coração já pertencia a
outro. O tio ficou furioso com tal desonra e prometeu vingança.
Numa noite, disfarçou-se de
fantasma, entrou nos aposentos da princesa por uma das duas portas que lhe dava
acesso e aterrorizou-a, dizendo-lhe que seria condenada se não casasse com o
cavaleiro. Ela, cheia de medo, estava prestes a aceder, quando de repente, e
apesar da noite escura, entrou um brilhante raio de sol, que a fez descobrir
quem era o falso fantasma.
A princesa nunca mais foi
obrigada a casar contra sua vontade, mas passou a viver recolhida numa torre
que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa. As duas portas ficaram
a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.
Dizem, que numa noite de
tempestade, o seu amado apareceu e raptou-a, dando-lhe uma espécie de
guarda-chuva, fazendo com que esta se lançasse em seus braços.
“Domus Municipalis”
Para além do castelo e da
cidadela podemos ainda apreciar um monumento singular, menos no coração da
cidade. Trata-se da “Domus Municipalis”. Existem várias versões sobre a origem
deste monumento pentagonal do Séc. XIII. Parece que a mais consistente diz que
serviu como sede da Administração Municipal da cidade, onde se reunia a
Assembleia de Vizinhos que era o órgão deliberativo do concelho. A esta
conclusão talvez não seja alheio o facto de ser um edifício de interior amplo e
percorrido por um banco de pedra, em toda a sua volta, que se julga ter sido o
assento para os munícipes que participavam nas reuniões. Ali também iriam dar
todas as águas pluviais, e por ser um local excecionalmente fresco, servia de
cisterna, nomeadamente nos tempos de guerra, em que a água era um bem escasso e
vital, quando Bragança tinha que ser um baluarte de defesa auto-suficiente.
Longitude: 6º44'56.31 W
Local:
5300 Bragança, Portugal
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Águia in Zoo de Lisboa
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
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